Depois de ler e ouvir muitos relatos de pessoas encantadas com o Inhotim, chegou a minha vez de visitar esse museu de arte tão comentado! Antes de ir para lá, inseri no meu roteiro de viagem todas as dicas que encontrei sobre o lugar, desde preços, transporte, obras imperdíveis, serviços disponíveis, até roupas mais adequadas. Mesmo não saindo tudo como eu imaginava (choveu bastante!), posso dizer que minha experiência foi ótima. Neste post vou fazer um resumo de como foi o meu dia de passeio no Inhotim.
Galeria Lygia Pape. |
O Inhotim fica em Brumadinho (MG) e para ir até lá (partindo de Belo Horizonte) optei pelo transporte rodoviário com a empresa Saritur. O ônibus sai da rodoviária de Belo Horizonte às 8h15 e chega por volta das 10h ao destino final. Foi uma viagem super tranquila e confortável, já que não precisei me preocupar com o percurso. Também já deixei comprada a passagem de volta, pela mesma empresa, às 16h30, horário de encerramento do Inhotim. É possível comprar as passagens previamente pelo site da Saritur, o que é mais garantido.
Ao chegar ao destino já sabia que não precisaria pagar a entrada (quarta-feira é o único dia gratuito), mas o transporte interno custava R$25 reais por pessoa. Comprei o ingresso na bilheteria logo na entrada e não imaginava o quanto esse transporte seria imprescindível. Já ao final do dia, com a chuva e cansadas, algumas pessoas perguntavam se poderiam pagar o transporte no local onde estavam no parque. Não dá! Por isso é importante garantir a pulseirinha na bilheteria. Com ela, podemos pegar qualquer carrinho (tipo carro de golfe para até cinco pessoas) dentro das rotas separadas por cores no mapa do Inhotim e ir de um canto a outro. Só consegui conhecer o que planejei porque tinha os carrinhos à disposição durante o dia.
Galeria Adriana Varejão. |
Fiz uma seleção prévia das obras e galerias que queria ver e como eram muitas, resolvi não almoçar para ter mais tempo de passeio. Acredito que isso seja bem pessoal, cada um escolhe o ritmo da visita, a quantidade de galerias que quer conhecer, o tempo que quer ficar em cada obra, etc. Nesta primeira visita estava muito curiosa e queria ter uma visão geral do lugar. Em outra oportunidade levaria mais tempo em alguns espaços preferidos e visitaria outros que não foram prioridade dessa vez. Sim, dá para ver muita coisa em um dia, mas não tudo!
As galerias são muito interessantes, na minha opinião, a mistura de arquitetura com arte disposta pelos interiores é irresistível. Senti uma sintonia perfeita desse conjunto artístico com a paisagem, o que torna tudo ainda mais envolvente. Já comecei bem na Galeria Lygia Pape, em seguida, com a obra de Adriana Varejão (rota laranja) que eu queria ver de perto desde que assisti a uma palestra do professor Paulo Garcez no Museu Republicano (veja mais no post sobre azulejos portugueses).
Jardins do Inhotim. |
No lado oposto (rota roxa) fiquei impactada com o trabalho de Matthew Barney e com o belíssimo edifício da Galeria Claudia Andujar. Quase ao final do dia visitei a Galeria Marilá Dardot (rota laranja) e suas famosas letras interativas, que são vasinhos de cerâmica com as quais conseguimos montar palavras de um jeito divertido, o tipo da foto "tenho que tirar" no Inhotim. A Galeria da Praça (rota amarela) também proporcionou uma experiência bem profunda com a instalação de Janet Cardiff e as vozes do coral da Catedral de Salisbury.
Algumas obras em espaços abertos também me chamaram a atenção, porém, com a intensidade da chuva em alguns momentos do dia, achei que a experiência acabou sendo comprometida. Foi o caso da famosa instalação de Chris Burden, "Beam Drop" e a "Viewing Machine" de Olafur Eliasson (rota laranja). A piscina de Jorge Macchi (rota laranja), onde achei que daria um mergulho, também não rolou. Por outro lado, ao passear em meio a chuva, senti um perfume maravilhoso da vegetação, que aliás era lindíssima e super rica em variedade de espécies. Há também jardins temáticos por lá, entre eles, o "Vandário", último espaço que visitei no dia.
Obra Beam Drop de Chris Burden. |
Há bebedouros, banheiros e lanchonetes espalhadas pelo Inhotim. Eu levei uma garrafinha de água e salgadinhos em uma mochila para ser mais prática. Para andar na chuva a saída foi uma capa de plástico que vendia na lojinha ao lado da bilheteria, onde estão à venda outras lembranças para os visitantes.
O mapa colorido que utilizei para planejar o passeio dá para baixar no site do Inhotim e as dicas que coletei antes da viagem são dos seguintes blogs: Casa de Colorir, Viaje na Viagem, Sim Senhorita, Thais Farage, Longe e Perto e Papo de Homem. Para ver mais fotos do Inhotim confira também o meu perfil no Instagram e no Pinterest. É só clicar nos links em laranja! =)
Carina Pedro na Galeria Marilá Dardot. |
Fotos: minha experiência no Inhotim (MG) (acervo pessoal)